quinta-feira, 8 de maio de 2008

O Dinossauro de Óculos

Quiosques e dinossauros, tavernas e dragões. Somos tão velhos, e ainda tão infantes. Do novo berço de carvalho e penas às novas travessuras. Tyranossaurus lançam filhotes indesejáveis pela janela do mais alto andar, manadas de Brachiossaurus devorando toneladas e toneladas de cana-de-açúcar e soja, Dylophossaurus sendo devorados por máquinas fotográficas a todo instante, Compsognatus pedindo esmola no farol. Bem vindos ao novo velho mundo.
De lá a cá, muito barulho!
As deusas do destino agora brincam de “Bárbie” com seus mais bonitos brinquedos antigos, vestidos em nova pele forjada pelo Artesão da mudança. A eterna ilusão da mudança. E a gente ali no meio, no meio da certeza.
Ontem saí de casa com a certeza de chegar n’algum lugar, visitar paisagens ilustres, um mundo de gigantes feito para jovens titãs. Ontem foi como hoje, apesar de todo o artifício, dos fogos ladeira abaixo, da caldeira de bobagens. Ontem foi extinção, holocausto e genocídio. Parece normal, pois artístico.
Mas há flores no quintal, há vontade de bringar! Velejar o mar vermelho negro, planar. Ainda há espadas de cano duplo sob o assoalho, ainda há machados de três mãos pendurados com estimo na parede, ainda o velho motor a carregar a locomotiva de ágata estriada para além mar...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Tributo a Pac Man